O estudo revela que, apesar de as reservas de combustíveis fósseis já excederem em muito o orçamento de carbono destinado a evitar o aquecimento global em mais de 2 °C, foram despendidos 674 mil milhões de dólares no ano passado para encontrar e desenvolver novos ativos potencialmente improdutivos. Se tal continuar na próxima década, as economias assistirão a um valor superior a 6 biliões de dólares de capital desperdiçado.
A análise mostra que entre 60-80% das reservas de gás, petróleo e carvão das empresas cotadas na bolsa deveriam ser classificadas como «incombustíveis», para que o mundo consiga alcançar reduções de emissões que signifiquem uma probabilidade de 80% de não ultrapassar o aquecimento global de 2 °C. Normalmente, as metodologias de avaliação de empresas e notações de crédito não informam os investidores se estes estão ou não expostos a estes ativos improdutivos. Os mercados continuam a recompensar a substituição de reservas, em vez de considerar a redundância das mesmas.

A investigação destaca